Postado por Marco Antonio.
Pense num monstro. Grande, feio, sujo, violento, asqueroso, enfim. Ser que metaforize o que é mau. Sem mais definições físicas necessárias. São menos importantes, para o efeito pretendido.
Ele quebra o estrado da sua cama. Rasga seu colchão, seu sofá. Destrói sua televisão a machadadas. Barulho, barulho, barulho. Vomita no carpete da sua sala, suja suas paredes com sangue, fura os pneus do seu carro, corta os cabos dos freios da sua moto. Amassa todos os seus papéis importantes. Você achou que ia ser útil guarda-los todos juntos, naquele bauzinho escondido no guarda roupas. Não foi.
Seus papéis mais importantes detonados. Joga pois os menos importantes pela janela. Mata o seu bicho de estimação. Violenta seu ser, como um todo. Seus vizinhos vêm olhar o que se passa. Machuca-os também. Facas cruzam o ar cantando uma canção de dor, pesar, lamento e morte. Todos sangram. Todos, todos, todos. Todo mundo mesmo. O maldito derruba sua casa. Derruba seus amigos. Incendeia seu bairro inteiro. Massacra seus sonhos e sua vida.
Imaginou?
Problema é seu.
Obrigado.
O cara dispara desespero na cara da burguesia leitora e tira o corpo fora…
QUE MALANDER!
HAHAHAHAHA!!!!