Postado por Marco Antonio (É NÓIS QUE TREME, HAITI!)
NÃO me incomodam, vocês, mas peço. como recurso, não como necessidade. um só minuto por favor. instante de silêncio no recinto, pois reflito. sei que…sim. grandes temas, enfim, o amor. é e são como estrelas vagando no infinito. não rumo ao, ou voltando do, necessariamente. viajando enquanto dançam. displicentes. bobo imobilizado, mero desastrado. ninguém que sou: de dentro contemplo. sem lente que melhore o foco por sobre os elementos. pois sobra poeira mas falta vento, e enquanto há ainda o que é sujo, disseram que só o tempo. falemos do. não sabem como meço o meu, não sei como medem o deles. conselho inútil para um lado e para o outro, portanto. quase nunca manifesto posição. não por não ter. mas pra não exibir o que é íntimo. pra não perder parte de alma que morre se em contato com veneno que sai de boca qualquer que não a minha. ou outra sensata. (a ilusão da sensatez – lembrar). melhor fazer as coisas que falar delas. não há na minha boca maior sensatez que em qualquer outra, ou nos meus atos algo que justifique o medo de…, eu sei. disse paulo napoli: “se é pra falar de mim, deixa que eu mesmo falo”. tenho bastante mais que fazer. gosto da ilusão de que sim, pelo menos. uma das melhores invenções. (a ilusão da missão transcedental – lembrar). garante longas risadas. está bem difícil dar longas risadas. conceito me foge hoje em dia, que os dias estão tristes demais. ninguém tem “mais o que fazer”. um sentido maior, algo assim. nada. ninguém. mesmo. e mais. me agarram os tentáculos do monstro desgraça. barreiras invisíveis. ou só tentáculos, quando economizo tempo ao não executar análises sobre temas que não me interessam. escrevo, que se falasse, chorava. como fiz já. pffff…ainda isso de ordens inversas. recurso raso. O refúgio do otário e do perseverante. aqui que eles se encontram, e quase sempre só aqui. nos recursos rasos de discurso. o otário nesse nível por ser otário. o perseverante no mesmo nível por ser perseverante.