Rômulo Candal
Ouviu o nome enquanto passava ao lado de uma tevê ligada no jornal local, durante a fila do bufê, indo do nhoque à bolonhesa pra lasanha quatro-queijos e só conseguiu pensar “nossa, que coincidência esquisita”, mas o pensamento passou tão rápido que Mariana nem prestou muita atenção. Renan Oliveira era um nome relativamente comum, afinal. “Se não me engano tinha até um jogador do Coxa com esse nome”, ela pensou. Perguntou pro colega chato que, infelizmente, se convidou pra almoçar com ela, se realmente havia um jogador do Coxa com esse nome e ele respondeu que sim, que houve um jogador do Coxa com esse nome e que inclusive era fraquíssimo. Parece que tinha ido pro Grêmio. Ou Goiás. Era com G. Mariana pegou um pedaço de lasanha e seguiu para a carne de panela, sem pensar mais na estranha coincidência de ter ouvido o nome de seu ex-namorado ser dito no jornal local.
Na mão direita de Renan, apenas um bilhete que dizia: “não confie em mim. eu não sou confiável”. A imprensa não divulga, mas à boca pequena dizem que foi suicídio.
Muito bom Rômulo!!!!!!!!!